18/02/2017

[Resenha] - Prodigy

Nome: Prodigy
Nº de Páginas: 304
Autora: Marie Lu
Editora: Rocco
Classificação: ★ ★ ★ ★ 

Sinopse: "Os opostos perto do caos. Depois que um cataclismo atingiu o planeta Terra, extinguindo continentes inteiros, os Estados Unidos se dividiram em duas nações em guerra: a República da América, a oeste, e as Colônias, formadas pelo que restou da costa leste da América do Norte. June e Day, a menina prodígio e o criminoso mais procurado da República, já estiveram em lados opostos uma vez. Agora eles têm a oportunidade de lutar lado a lado contra o controle e a tirania da República e, assim, alterar para sempre o rumo da guerra entre as duas nações. Resta saber se estão preparados para pagar o preço que as transformações exigirão deles."

       ATENÇÃO!! Essa resenha pode conter SPOILERS do primeiro livro da série, Legend. Se você ainda não leu o primeiro livro sugiro que não veja essa resenha. Se o fizer, que seja por sua conta e risco! Espero que gostem da resenha.

       Prodigy da continuação ao final de Legend. Depois de todos os acontecimentos do primeiro livro, Day e June finalmente conseguem sair das garras da República. Muita coisa aconteceu no primeiro livro, coisas tristes e pesadas, mas que ajudaram nossos protagonistas a crescerem psicologicamente nesse livro. Mas voltando a historia... Eles finalmente conseguem fugir dos militares, e agora ambos se encontram a caminho de Las Vegas, uma cidade altamente militarizada que fica bem perto da frente de batalha.
       Para aqueles que ainda não entenderam, existe uma guerra sendo travada entro a República e as Colônias, podemos resumir a guerra como mais uma disputa territorial - até certo ponto - e Las Vegas, por estar mais perto da Frente de Batalha, também esta mais perto das Colônias, que é o objetivo dos dois: chegarem as Colônias! Isso por que lá nenhum dos dois vai estar sendo procurado como criminosos, correndo risco de vida a cada instante.
       Só que assim que eles chegam nessa tão famigerada cidade, acontece algo muito fora do normal e estranho. O Primeiro Eleitor - que de certa forma é o Presidente da República - está morto! E nenhum momento nós sabemos como isso aconteceu, ou o que realmente aconteceu. Mas seguindo a ordem dos acontecimentos, o país se vê agora diante de um novo Primeiro Eleitor, o filho do antigo, Anden - a quem eu carinhosamente chamo de Andre por motivos de não saber pronunciar esse nome (e Andre soa muito melhor para mim).
       Com a chegada desse novo Eleitor, a população começa a se revoltar cada vez mais. Isso por que o falecido Eleitor era muito mais do que um tirano. Além de oprimir a população pobre das favelas e comunidades mais pobres, o Eleitor era visto como a causa de toda a desgraça da população carente (pragas, enchentes, furações e etc). E por conta disso, a expectativa da população é de que o Anden (Andre) seja um tirano tão ruim quanto seu pai foi, seguindo seus passos e dando continuidade a seu "reino de terror e opressão".
       Voltando aos protagonistas, assim que Day e June ficam sabendo dessa notícia eles decidem se juntar aos Patriotas, que são um grupo rebelde que lutam por um país melhor e mais justo. O grande objetivo dos dois com isso é tentar ter recursos suficientes para achar o irmão caçula do Day, o Éden, que foi levado pelos militares por conta de sua saúde, afinal de contas, no primeiro livro ele contraiu o misterioso vírus que tem matado grande parte da população. 
       Só que como nem tudo são flores, os Patriotas pedem algo em troca da ajuda. Oferecem uma missão que, se bem sucedida, beneficiará tanto Day quanto o resto do país. Contudo, entretanto, toda via, a missão requer muito mais do que esforços de ambos. Requer passar por algo acima dos preceitos de ambos. A missão oferecida pelos Patriotas em troca de ajuda para o Day é a de que ele mate o novo Primeiro Eleitor. E ele aceita.
       É montado toda uma tática com planos mirabolantes e tudo começa a ser realizado. Só que, no meio disso tudo, June acaba descobrindo algo que pode mudar um pouco as coisas. A June descobre que o Anden (Andre) talvez não seja esse ditador que todos acham que ele vai ser. Na verdade, ele mostra um comportamento e formação de ideias bem diferentes das do seu falecido pai. E isso começa a causar um conflito interno na June. Estariam os Patriotas enganados em relação a Anden, ou ele estaria mentindo para ganhas o apoio da população?
       E esse é o grande X do livro. Quem está certo e quem esta errado? Só lendo mesmo para descobrir!




       Eu adorei que a autora conseguiu fugir da maldição da continuação. Ela conseguiu levar a história para um lado ainda melhor, mostrando outras cidades, revelando algumas curiosidades sobre a guerra. Isso foi muito legal, ela conseguir responder perguntas que ficaram sem respostas no primeiro livro, de maneira genial, e ainda por cima, nos fazendo criar mais delas. 
       Outro ponto que eu gostei basntante foi o fato de que ela expandiu o backgroud de alguns dos personagens. Eu simplesmente amei descobrir mais sobre o passado de alguns deles, principalmente do Day e da June. E eu não posso esquecer de falar desse final maravilhoso que aconteceu nesse livro. Eu ainda não tenho palavras para descrever tudo que acontece, mas foi incrível e gênial! Claro que, como sempre, eu não pude deixar de derramar uma ou duas lágrimas, mas nada que altere o meu amor crescente por essa série!



       Eu vi por ai que tem um livro (não sei se é oficial) que explica sobre esse mundo criado pela Marie Lu, então eu pretendo ler ele e falar mais um pouco sobre como tudo acontece na República e nas Colônias.
       Como sempre, eu estou muito ansiosa para descobrir como essa história vai terminar, e infelizmente só falta um livro! Não sei o que sera de mim sem mais Day e June! Se você ainda não viu o vídeo que eu fiz resenhando esse livro é só clicar aqui!
       Eu espero que vocês estejam gostando dessa trilogia tanto quando eu! Vejo vocês na próxima resenha, um beijo!

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