02/02/2015

[Resenha/Maratona - TwB] - A Menina que Roubava Livros

Nome: A Menina que Roubava Livros
Número de Páginas: 494
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrinseca
Classificação: ★ ★ ★ ★ 

Sinopse: Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros. Desde o início da vida de Liesel, na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. 
       Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa
rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia
escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. 
       E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. 
       Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.
       Um livro surpreendente e uma história emocionante, como eu não poderia ter escolhido esse livro para representar a nacionalidade 'australiana'?
       O livro se passa na época da Alemanha Nazista, um tempo onde tudo acabava sendo dominado por Hitler, que muitos devem conhecer, e se não conhecem, não vem muito ao caso. Ele (o livro) conta a história de Liesel Meminger que, após ver seu irmão morrer em um trem e ser enterrado em um lugar sem nome, é "abandonada" por sua mãe em um lar de criação.
       Nesse lar de criação moram Hans (um pinto aparentemente desempregado que, nas horas vagas sai por ai tocando seu arcodeon) e Rosa Hubermann (uma mulher de nervos a flor da pele, que passa roupa para algumas famílias do bairro), que seriam, daquele dia em diante, seus pais. Antes de se despedir de seu irmão no cemitério, um dos coveiros deixa um livro cair, e Liesel, mais do que rapidamente, o pega. Ela vai parar na Rua Himmel (ou Rua Paraíso), seu novo lar, e lá faz uma grande amizade com Rudy Steiner, que é taxado por todos como "o garoto que queria ser negro".
       Durante todo o livro existe um processo de aprendizado para Liesel, já que ela não sabe ler nem escrever, e acaba aprendendo com a ajuda de seu novo pai, Hans, que não lê tão bem quanto outras pessoas, mas consegue mesmo assim, ajuda-la.
       No meio do livro, recebemos a visita de um novo personagem, Max Vandenburg, um judeu a quem seu pai, a muito tempo, prometeu ajudar quando fosse necessário. Max acaba virando um grande amigo de Liesel, e talvez o melhor, no final as contas; e a aparição da mulher do prefeito, que querendo Liesel ou não, acaba se tornando uma boa amiga.


       'A Menina Que Roubava Livros' é o primeiro livro que eu leio para essa maratona, ele foi escrito pelo Markus Zusak, e não tão recentemente virou um filme que, na minha opinião, foi tão incrível quanto o livro.
       Uma coisa muito interessante nesse livro é que ele é narrado pela Morte, e eu não necessito explicar, já que a sinopse do livro esclarece perfeitamente o porque. Eu achei que seria um pouco "esquisito" o livro ser narrado pela morte, achei que isso dava um ar mais sombrio ao livro, mas pelo contrário, no decorrer do livro isso só me fez ficar mais empolgada.
       O livro tem uma leitura dinâmica e que fluiu, para mim, muito rapidamente, o que me motivou ainda mais a ler ele. 
       O final é surpreendente e arrancou várias lágrimas de mim, tanto o do livro como o do filme.
       Então gente, agora é esperar pela próxima resenha dessa maratona...
       Beijos, Vitória

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